“Confessei porque apanhei” disse suspeito de ter atirado em Vitor Aguiar em reprodução simulada
Teixeira de Freitas: Na noite desta segunda-feira, 28 de Dezembro, a Polícia Civil de Teixeira de Freitas, realizou uma reprodução simulada do crime ocorrido na madrugada do dia 19 que vitimou fatalmente o empresário Vítor Aguiar. A reprodução aconteceu na residência do empresário localizada na Rua Tapajós no Bairro Universitário, local onde o empresário foi baleado com um tiro no peito e morreu horas depois no hospital.
A reprodução contou com os trabalhos do Departamento de Polícia Técnica, e participação do Ministério Público representado pelo Promotor Dr. Gilberto Ribeiro de Campos, do Coordenador da 8ª COORPIN Dr. Marcus Vinicius Almeida, do delegado titular Dr. Kleber Gonçalves, do delegado titular do DRACO/DTE Dr. Marco Antônio Neves, da delegada da DEAM Dra Andressa Carvalho, e dos investigadores do S.I., investigadores do DRACO/DTE e investigadores da DEAM, além da presença do suspeito de ter atirado e seus advogados.
O suspeito que foi preso em São Mateus no Espírito Santo, e foi apresentado na delegacia de Teixeira de Freitas, foi identificado como sendo Renilton Prachedes Rodrigues, 20 anos de idade, e que é vizinho da residência onde ocorreu o crime. A imprensa local não foi comunicada nem convidada, mas se fez presente desde dos primeiros minutos da reprodução. De início os trabalhos foram realizados dentro do imóvel, onde os peritos Pablo Bonjardim e o Coordenador Dr. Paulo Libório acompanharam as versões dadas por pessoas que estavam dentro do imóvel no momento em que o empresário foi baleado.
Após realizar de forma individual o momento em que o empresário foi alvejado, os trabalhos se concentrou na parte externa do imóvel, e foi solicitada a presença do suspeito. O mesmo foi levado até sua residência e de lá contou uma suposta versão do que teria levado ele a atirar no portão da residência. Ao ser levado para frente do imóvel e na presença de todos veio o momento mais tenso da reprodução, quando ao ser perguntado pelo perito de onde ele teria atirado, Renilton olhou para o perito e disse que não havia atirado. Então os peritos em posse de instrumentos de medição realizaram cálculos, e disse à todos que o mesmo não foi o autor do disparo. Então o coordenador da 8ª COORPIN Dr. Marcus Vinicius questionou o suspeito o porquê ele teria assumido o crime, então ele disse “Assumi porque apanhei muito”.
O coordenador Dr. Paulo Libório então disse que não iria incriminar um inocente e disse que a reprodução estava encerrada, algo que não agradou o Coordenador Dr. Marcus Vinicius, que questionou alguns pontos ao perito que saiu do local, retornou novamente e após uma nova conversa com o delegado e realizar algumas análises se retirou do local, finalizando a reprodução.
Em entrevista à nossa reportagem o Coordenador do DPT disse que o objetivo da reprodução era esclarecer e ilunimar alguns pontos ainda escuros nas investigações, e que ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo, e que agora ele iria finalizar os trabalhos. Em conversa com o Promotor Dr. Gilberto, o mesmo disse que o Ministério Público havia apenas sido convidado, e que participou visitando ter uma melhor visão do caso. Vizinhos que acompanharam a reprodução simulada questionaram o porquê de todo aquele aparato do estado na residência, e muitos diziam que tudo aquilo apenas porque se tratava de uma pessoa influente e com um alto poder aquisitivo. Já sobre o suspeito, todos os vizinhos disseram que o jovem é casado, trabalhador e que seria incapaz de cometer o crime.
Com a saída do Departamento de Polícia Técnica todos saíram da residência, inclusive pessoas que estavam na residência no dia do ocorrido e ninguém quis gravar entrevista. Nossa equipe aguardará uma nota ou pronunciamento por parte da Polícia Civil que deverá além de apresentar o suspeito e a arma do crime a imprensa, deverá falar do passo a passo das investigações.
Por: Rafael Vedra/Liberdadenews
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