Faixa irônica de mãe sobre palpites de vizinhos na criação dos filhos viraliza na web

A autora sugere a troca de pacotes de fraldas pelo direito de dar pitacos sobre sua vida

O desabafo bem-humorado de uma mãe sobre palpites de vizinhos na criação de seus filhos está viralizando nas redes sociais. Trata-se da foto de um faixa aparentemente pendurada por uma mãe cansada do excesso de preocupação alheia.

A faixa pede calma aos que se assustam com o choro de seu bebê, e explica que a mãe não o está matando, mas apenas desentupindo seu nariz, cortando as unhas ou limpando o ouvido da criança. Outras ‘tiradas’ perfeitamente compreensíveis por quem é mãe também foram registradas no recadinho.

A mãe criativa é de São Gonçalo, no Rio de Janeiro. Aos 38 anos, Patrícia Monken disse que pendurou o recado por que tem problemas com a vizinhança faz tempo. Ela até já procurou outros meios de pedir que eles não se preocupem tanto com sua vida. “Uma vez fiz uns avisos em papel A4 e coloquei na porta deles, depois fiz panfletos e agora foi a faixa”. Um dos motivos de discórdia é o cabelo do filho de dois anos, que ela mantém comprido porque quer fazer uma doação para as crianças com câncer. “Fica todo mundo falando para eu cortar, julgando”. Patrícia, contudo, insiste que esse é apenas um dos muitos assuntos que a incomodam na relação com os vizinhos.

Confira o que diz o texto completo da faixa colocada por Patrícia:

“Prezados vizinhos, às vezes parece que estou matando meu filho, quando na verdade só estou colocando soro no nariz, cortando a unha ou limpando o ouvido do meu bebê. Favor não ligar para o conselho tutelar. Quando Deus disse: ‘Orai e vigiai’ Ele se referia à sua própria vida e não à vida dos outros. Se quer se meter na minha vida, faça as coisas direito. Comece lavando as minhas calcinhas, pagando as minhas contas e resolvendo os meus problemas por mim. Cada 5 “pacotes” de fraldas “G” ou “XG” ganhe o direito de dar um palpite na crianção do meu filho. OBS: Se o pacote for jumbo, são dois palpites. Ass: Patricia Monken”

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