Mucuri: Suzano Papel e celulose em colisão com o “Rota de Sucesso”

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Criado pela Suzano Papel e Celulose, O projeto “Rota de Sucesso” foi de uma “promissora” ação por parte da empresa a mais um dos seus tantos desastres travestidos de “projetos sociais” gerando inclusive um agonizante e desumano processo judicial. O projeto criado em 2014, já era visto por muitos como uma oportunidade de se livrar de algumas exigências sindicais do que propriamente uma ação social da empresa, transformando os motoristas da Coopercarga em “empresários Laranjas” se livrando assim uma série de garantias trabalhistas como excedentes na jornada de trabalho, planos de saúde, além dos encargos, férias e décimos terceiros, gerando uma economia de mais de R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais) por ano.

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Os representantes do projeto “rota de sucesso” alertam para a condição de inviabilidade em que a Suzano papel e Celulose vem impondo os “beneficiários” e denunciam o total abandono promovido por parte da empresa, a dívida mínima do projeto que segundo eles se tornou antissocial, chega aos R$ 9.660,000,00 (nove milhões e seiscentos e sessenta mil reais) e toda e qualquer manifestação  em forma de protesto sofre represálias de ordem financeira e logística como bloqueio dos caminhões no acesso a fábrica, o tornando economicamente inviável. Paralelo a esse conflito mas não menos importante estão os ônus deixado pela disputa entre as partes, um rastro de dívidas amontoadas por toda a região e um verdadeiro cemitério de componentes de carretas desovados ao longo de toda as margens da BR 101 que corta o distrito de Itabatan.

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Em uma ação judicial, os membros do programa “rota de sucesso” cobram que a Suzano cumpra os seus compromissos, além de danos morais e quebra de contrato, um imbróglio que tem tirado o sossego de diversas famílias, oportunizando inúmeras incertezas e despertado desconfiança no cenário empresarial e comercial local, dúvidas principalmente sobre a saúde financeira do “rota de sucesso” e se seus membros terão condições de honrar com seus compromissos. O medo dos envolvidos é o tempo de resolução do problema, e em quais condições eles estarão quando tudo se resolver, “precisamos nos mobilizar, precisamos nos manifestar, e só temos como aliados neste momento a boa-fé dos que nos creditam ainda alguma confiança e na população, está última por favor nos ajude a cobrar, precisamos fazer alguma coisa e precisamos contar com vocês, exigimos a volta dos nossos empregos, a nossa dignidade “desabafou um dos sócios do “rota de sucesso”.

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Uma realidade nova, para esses novos “empresários” do ramo logístico off-road, que sem experiência como administradores de negócio se viram desamparados por parte da grande fomentadora desse empreendedorismo forçado, acumulam dívidas, agregam problemas e passaram a gerir conflitos financeiros que antes eram estranhos ao seu dia-a-dia. Um grande transtorno, verdade, más não o mais complexo, como pais de família gerir os atritos familiares e ainda coexistir neste estranho mundo dos negócios, e já de uma forma negativa, tem trazido transtornos dos mais humilhantes possíveis, para os envolvidos no projeto a desestruturação do emocional e da família tem sido as principais perdas “ a Suzano Papel e Celulose tem trabalhado para tirar a nossa liberdade, nos mantendo em um processo análogo a trabalho escravo, nos disfarçando de bem sucedidos empresários”.

Fonte: Noticia10

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