Normal: Eduardo Cunha diz que não ficou constrangido ao ser chamado de “ladrão” e “bandido”

Presidente da Câmara ainda negou que estivesse “feliz” após aprovação do impeachment

 

Redação VN
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O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), negou que estivesse “feliz” com o resultado da votação que autorizou a abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT). Apesar disso, ele disse que o governo petista está em seu fim e comparou a última semana a uma “xepa”.

“Não acho que, num momento em que é preciso fazer a abertura do processo de impeachment da presidente, seja algo a ser comemorado. Tudo isso é muito triste, é um caso grave”, disse, completando: “Estamos num governo em fim de governo. Essa semana foi a ‘xepa’, com o ‘Diário Oficial’ do jeito que foi ontem. Foi a ‘xepa’, fim de feira, foi fim de governo”.

Cunha acrescentou que deve entregar já nesta segunda-feira (18) nas mãos do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a autorização da Câmara para a abertura do processo de impeachment.

Questionado se ficou constrangido ao ser chamado de “ladrão” e “corrupto” durante a votação, Cunha negou. “Há uma consternação pública, achando que há algum constrangimento que impedisse que a votação continuasse ou que eu fosse simplesmente comprar a briga que eles queriam. Obviamente que eu não iria. O meu papel lá não tem personalidade, o papel do presidente não é o deputado Eduardo Cunha. Sem nenhum constrangimento”, finalizou.

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