Operação da PF e MPE cumpre mandados na casa do deputado Marcelo Nilo

Uma operação da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Eleitoral (MPE), deflagrada na manhã desta quarta-feira (13), em Salvador, tem como alvo o deputado estadual Marcelo Nilo (PSL). A operação investiga o crime de falsidade eleitoral.

Segundo o MPE, a Polícia Federal cumpre mandados expedidos pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) em sete endereços relacionados ao deputado Estadual Marcelo Nilo, o genro dele e às empresas Babesp e Leiaute Comunicação.

Entre os endereços, estão a casa do deputado, e o gabinete dele na Assembleia Legislativa do Estado. A reportagem tentou contato com Marcelo Nilo, mas as ligações não foram atendidas. A reportagem também procurou representante da empresa Leiaute, mas não conseguiu manter contato. Até por volta das 9h20, policiais federais permaneciam na sede da empresa, no bairro Caminho das Árvores, em Salvador.

Os mandados foram expedidos pelo Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), com base em representação formulada pela Procuradoria Regional Eleitoral na Bahia (PRE-BA), em procedimento que investiga o crime de falsidade eleitoral, previsto no artigo 350 do Código Eleitoral, envolvendo a empresa Bahia Pesquisa e Estatística (Babesp).

O caso é investigado tanto no Ministério Público Eleitoral quanto na Polícia Federal, que buscam apurar se o deputado Marcelo Nilo prestou informação falsa à Justiça Eleitoral.

Segundo o MPE, há indícios de que ele seria o controlador da Babesp e que utilizaria a empresa para contabilização fraudulenta de recursos utilizados de maneira ilegal em campanhas políticas, conhecido “caixa 2”. Além disso, há suspeita de possível manipulação do resultado das pesquisas eleitorais divulgadas pela Bapesb.

Os alvos da operação foram os endereços residenciais e profissionais do político; de genro dele, Marcelo Dantas Veiga; do sócio da Babesp, Roberto Pereira Matos; e a sede da empresa Leiaute Comunicação. A operação visa apreender documentos, papéis, registros e dados arquivados em equipamentos de informática que possam contribuir com as investigações.

Cerca de 30 policiais federais participam da ação e dois integrantes da Procuradoria Regional Eleitoral acompanharam as buscas na Assembleia Legislativa e no endereço residencial do deputado.

O nome da operação, “Opinião”, é uma referência à empresa investigada, cujo objeto seria a realização de pesquisas de opinião.

Fonte: G1

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